'Acusações contra embaixador russo podem prejudicar diplomatas norte-americanos'

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As acusações de espionagem contra o embaixador russo na ONU, Sergei Kislyak, podem levar a consequências negativas para os diplomatas norte-americanos que trabalham no exterior. Quem afirma é o ex-presidente do Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes dos EUA, Mike Rogers.

"Não há nada errôneo em se reunir com estas pessoas, é muito perigoso tratar de declarar que todos os diplomatas estão vinculados a operações de inteligência, nós também temos diplomatas no exterior, verdadeiros diplomatas que fazem um serviço verdadeiro, importante para os EUA, não podemos dizer que sejam parte de um recebimento de informações', destacou. 

Flores e retrato do falecido embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, perto do Ministério das Relações Exteriores russo - Sputnik Brasil
Cerimônia de despedida em Moscou do embaixador russo na ONU Vitaly Churkin
Em entrevista à CNN, Mike Rogers afirmou que é "importante compreender que os diplomatas se dedicam a isso, tratar de compreender as intenções de diversos países". 

"Assim que os russos tratam de compreender, igualmente a qualquer outra embaixada na capital, a campanha de Trump", acrescentou. 

Rogers disse também que, como presidente da Comissão, reuniu-se com o embaixador russo e discutiu questões importantes, incluindo a luta contra o tráfico de drogas do Afeganistão. Ele observou, no entanto, que vê a Rússia como uma ameaça e acredita que os interesses de Washington e Moscou diferem em 95%.

Anteriormente, a CNN havia informado, citando fontes próprias, que os serviços de inteligência dos EUA consideram Kislyak um "espião e recrutador".

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