Posteriormente, o empresário ganhou contratos de construção com o estado do Rio para atuar nas obras de infraestrutura dos Jogos Olímpicos.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse que entrará em contato com as autoridades francesas sobre as alegações, e informou que seu comitê de ética está investigando um pagamento feito ao ex-velocista Frankie Fredericks, também membro do COI, antes que o Rio fosse escolhido para sediar as Olimpíadas, em 2009.
Fredericks, que participou da apuração dos votos na escolha da cidade olímpica, recebeu US$299.300 de uma firma de consultoria ligada a Papa Diack no dia da votação, segundo o Le Monde. Ele teria “enfatizado sua inocência” e se dirigido ao comitê de ética do COI na quinta-feira (2) para esclarecer sua situação, segundo o porta-voz da organização.
Papa Diack e seu pai, o senegalês Lamine Diack, já enfrentam acusações de suborno na França em um caso envolvendo milhões de dólares supostamente pagos para encobrir o uso de doping por parte de atletas russos.