Durante o "Seminário de Cooperação Franco-Brasileira sobre Combate ao Tráfico de Entorpecentes", promovido pela Secretaria de Cooperação Internacional do Ministério Público Federal, em parceria com a Embaixada da França no Brasil e o Ministério Público do Rio, o procurador-geral da República defendeu a formação de equipes conjuntas de investigação para atuarem na fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa no combate a crimes como o tráfico humano, o narcotráfico, o desmatamento e no combate à lavagem de dinheiro. Segundo Rodrigo Janot, a França está entre os cinco países em que o Brasil mais estreitou relações no campo jurídico nos últimos anos.
"Defendemos a necessidade de formação de equipes conjuntas de investigação para casos de maior complexidade. As equipes conjuntas são modernos instrumentos de cooperação jurídica internacional em matéria penal, baseadas no princípio do reconhecimento mútuo. Posso afirmar que essa é uma medida sem dúvida louvável e eficaz."
Janot saiu do evento sem falar com a imprensa, sobre a expectativa de que em breve seja divulgada uma nova lista de investigados pela Procuradoria-Geral da República no âmbito da Operação Lava Jato depois da homologação das delações dos 77 executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht no Supremo Tribunal Federal (STF).