O motorista ainda foi indiciado por lesão corporal culposa decorrente de acidente de trânsito (sem intenção de ferir ou matar). De acordo com o indiciamento, Francisco de Assis mesmo avisando que não estava enxergando a pista, poderia ter se recusado a dirigir o carro alegórico, mas não o fez.
A Paraíso do Tuiuti foi a primeira escolar a desfilar e o acidente ocorreu logo no início da evolução da escola, no Sambódromo do Rio.
Já sobre o acidente que aconteceu logo após o do desfile da Paraíso do Tuiuti, com outro carro alegórico, mas da escola Unidos da Tijuca, onde parte da estrutura da alegoria desabou atingindo integrantes da escola e deixando 12 feridos na Sapucaí, o presidente da agremiação, Fernando Horta prestou cerca de três horas de depoimento na delegacia da Cidade Nova nesta segunda-feira (6).
Horta não quis falar com a imprensa, mas seu advogado, Alexandre Lopes disse que a responsabilidade pelo equipamento hidráulico que desabou no carro durante o desfile foi instalado e era de responsabilidade da empresa de engenharia, Berg Indústria Mecânica. Apesar do acidente, o advogado afirma que o sistema foi testado diversas vezes antes do desfile e não apresentou nenhuma falha.
"Esse equipamento hidráulico é terceirizado pela escola. Há uma outra empresa que monta esse equipamento hidráulico no carro, responsável pela manutenção e até pela operação do equipamento, ninguém da escola opera o equipamento. Houve mais de vinte ensaios dentro do barracão sem que tenha apresentado nenhum problema, com as oito pessoas que estavam na plataforma do carro."
O responsável pela empresa de engenharia, Mildemberg Batista também foi ouvido pela Polícia. Segundo a empesa, ainda é prematuro para apontar os motivos do acidente, e afirmou que está colaborando com as investigações, para esclarecer o ocorrido.