Corrida aos armamentos entre China e EUA é adiada

© REUTERS / US Navy/Mass Communication Specialist 3rd Class Robert S. Price/HandoutDestróier USS Porter da marinha dos EUA (DDG 78) durante uma visita planejada ao porto de Constança, Romênia, 13 de junho de 2016
Destróier USS Porter da marinha dos EUA (DDG 78) durante uma visita planejada ao porto de Constança, Romênia, 13 de junho de 2016 - Sputnik Brasil
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Orçamento militar da China aumentará em 2017 em 7% e constituirá cerca de 152 bilhões de dólares, comunica a agência Xinhua citando um representante do Ministério das Finanças.

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Anteriormente, o presidente dos EUA Donald Trump afirmou perante o Congresso a sua intenção de aumentar o orçamento militar do país, o que é classificado como o maior aumento da história dos EUA.

"É pouco provável que haja possibilidade de uma relação entre o aumento dos gastos militares da China e dos EUA. Na verdade, o aumento dos gastos da China em 7% foi aprovado ainda antes de Trump ter anunciado o aumento significativo do orçamento militar dos EUA", comunicou o analista e especialista em Estados Unidos da Universidade Fudan, Wang Xiaofeng, em entrevista à Sputnik China.

Segundo o analista, as suposições de que a China decidiu aumentar os gastos militares por causa do aumento nos EUA são falsas. Ele comunicou que o aumento do orçamento militar da China é parte do planejamento de longo prazo que também prevê a reforma militar.

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"Não é o primeiro ano em que o aumento do orçamento militar é representado por um indicador de um dígito. Neste ano ele constituiu 7%, o que é ainda menos que no ano passado – 7,6%", afirmou Wang Xiaofeng, acrescentando que apesar de a verba atribuída ser quase igual à do ano passado, os investimentos atuais no domínio militar da China poderão ser aplicados mais racionalmente.

"Falando sobre as tensões no palco mundial vou acrescentar que, de acordo com a posição da China, esperamos pelo menos que não seja necessário aplicar a força militar para resolver os conflitos", frisou o analista chinês.

É preciso acrescentar também que os gastos da China se destinam a uma autodefesa eficiente, enquanto os EUA apostam muito no setor da defesa para cumprir seu objetivo estratégico que é obter a "vitória em todo o mundo".

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