"Os últimos lançamentos de mísseis pela Coreia do Norte não são 'testes', mas sim exercícios. Isso representa uma grande diferença. Se no primeiro caso se trata de testes do novo equipamento, no segundo já se trata do treinamento de militares na utilização de armas já disponíveis. E qualquer treinamento militar deve corresponder a circunstâncias reais", comunicou o analista militar da LifeBoat Foundation Vladimir Khrustalev à Sputnik Coreia.
"Por exemplo, nos últimos tempos a Coreia do Norte, durante os exercícios, tem lançado seus mísseis quase simultaneamente, e não em sequência, e a partir de uma só posição. Mais mísseis significam uma intercepção mais difícil. Em setembro, foram lançados 3 mísseis, em março já foram 4. Em setembro os mísseis tinham como objetivo uma única área, em março eles caíram a intervalos de 80 quilômetros entre si", acrescentou o analista.
"Acompanhando o desenvolvimento da defesa antimíssil, será desenvolvida a tática da sua superação. É a lógica da oposição político-militar e da corrida aos armamentos", acrescentou o analista.
Segundo o analista, se a situação continuar se desenvolvendo assim, e não houver qualquer tipo de emergências, em breve se poderá assistir a tais técnicas como: lançamento simultâneo de mísseis do mesmo tipo contra um alvo simulado a partir de diferentes regiões do país, lançamento de mísseis iguais de diferentes partes do país com um pequeno atraso temporal, para que os mísseis atinjam o alvo simultaneamente, lançamento simultâneo de diferentes mísseis contra o mesmo alvo, para que eles atinjam o objetivo simultaneamente, mas a velocidades e de ângulos diferentes.