Apoiadas pelos Estados Unidos, as FDS reúnem principalmente milícias de curdos, mas também árabes, assírios, armênios, turcos e circassianos na luta contra os terroristas na Síria, sendo consideradas as maiores aliadas da coalizão liderada por Washington nessa missão. Apesar da insistência do presidente americano, Donald Trump, em querer manter em segredo os preparativos para a reconquista de Raqqa, Talal Silo, porta-voz da organização, decidiu não fazer mistério sobre os planos do grupo.
"Nós esperamos que, dentro de algumas semanas, a cidade já esteja cercada", disse ele, citado pela agência Reuters,
Nesta quinta-feira, a coalizão dos EUA provocou a morte de 14 civis, incluindo seis crianças, em ataques nos arredores de Raqqa, conforme relatou o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Atualmente, os Estados Unidos mantêm algumas centenas de militares em território sírio para ajudar na luta contra o Daesh. No entanto, de acordo com o coronel John Dorrian, porta-voz da coalizão, esses homens não participarão diretamente dos combates na ofensiva, e terão a função apenas de prestar apoio a parceiros locais nas operações.