O projeto está sendo desenrolado pela Fundação de Investigações Avançadas (FPI, na sigla em russo) junto com o Ministério da Educação e Ciência russo e a Universidade Mendeleev. A investigação científica visa criar uma memória ótica nas nano-grelhas do cristal de quartzo.
Segundo o especialista, um dispositivo deste tipo poderia servir para armazenar dados infinitamente.
"Estamos elaborando um novo tipo de memória que não vai requerer nem voltar a gravar as informações em outros dispositivos, nem ter que se preocupar com as condições especiais de armazenamento. Também estamos trabalhando nas tecnologias para gravar e extrair a informação guardada", comunicou Khenkin.
Estes gadgets serão resistentes a condições climáticas extremas, agentes químicos agressivos, vários tipos de radiação ionizante, cargas estáticas e temperaturas elevadas, inclusive a incêndios, segundo garantem os especialistas da FPI.
Por acaso ou não, o dia em que foi revelado o projeto coincidiu com o Dia dos Trabalhadores dos Arquivos, que se celebra na Rússia em 10 de março. A criação de um portador de dados indestrutível e imune à degradação física terá um grande impacto na indústria de proteção e armazenamento de informação.