Porta-voz de Putin revela detalhes da conversa telefônica com Casa Branca

© AP Photo / Pablo Martinez MonsivaisCasa Branca (foto de arquivo)
Casa Branca (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O presidente dos EUA, Donald Trump, é suficientemente pragmático para falar da necessidade de um diálogo entre a Rússia e os EUA, afirmou o porta-voz do líder russo, Dmitry Peskov, em uma entrevista ao canal de TV americano CNN.

"Na verdade, ela [conversa telefônica] foi bastante promissora, ele é muito pragmático, quero dizer o presidente Trump. Ele não abafa o fato de não estar de acordo com a Rússia em muitas questões, mas ele é bastante pragmático para dizer que nós precisamos de conduzir um diálogo, de aproximar nossas posições para encontrar posições comuns", disse Peskov ao CNN, respondendo à questão sobre como decorreu a conversa entre o presidente russo, Vladimir Putin, e seu homólogo americano Trump.

"E, embora haja certos impasses em nossas relações, ele [Trump] diz que existe uma série de questões nas quais nós não conseguiremos chegar a um acordo, nunca conseguiremos chegar a um acordo com vocês, os russos. Mas ao mesmo tempo ele diz que devemos nos reunir e começar dialogando. Mas, infelizmente, para nós ainda não está claro quando é que este diálogo pode ser iniciado", frisou Peskov.

A conversa telefônica entre Putin e Trump decorreu em 28 de janeiro de 2017. Fontes da administração de Trump e diplomatas ocidentais anônimos afirmaram à Associated Press que o presidente americano pode adiar temporariamente os planos que pressupõem o trabalho conjunto com a Rússia para combater o agrupamento terrorista Daesh e outras questões de segurança nacional.

Vista do Kremlin de Moscou - Sputnik Brasil
Moscou anuncia data de reunião entre Putin e Trump
Mais cedo, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, que a "atmosfera emocional" que reina nos EUA em relação à Rússia, inclusive no que se trata da investigação ligada aos alegados contatos entre a equipe de Trump e diplomatas russos, leva ao agravamento do ambiente a à resistência à construção de um diálogo.

Moscou, por sua vez, tem afirmado várias vezes que seria muito difícil consertar as relações russo-americanas desmoronadas pela administração do ex-presidente Barack Obama.

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