Opinião: 'A política europeia gradualmente reconhece o reencontro da Crimeia com a Rússia'

© Sputnik / Vladimir SergeevCrimeia, Sevastopol (foto de arquivo)
Crimeia, Sevastopol (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O primeiro-ministro da República da Crimeia Sergey Aksenov afirmou que os políticos europeus que apoiam o reconhecimento da península como parte da Rússia prevalecem sobre aqueles que se opõem.

A crescente aceitação da Crimeia como parte da Rússia é evidente na Europa com o surgimento de novos políticos no continente, disse Aksenov.

"A dinâmica é obviamente positiva… A situação está a mudar nos países europeus, penso que os políticos que insistem em que as sanções anti-russas devem ser levantadas e que a Crimeia deve ser reconhecida estão claramente a liderar. Isso está crescendo, mesmo quando a mídia não fornece uma visão objetiva e equilibrada do que está acontecendo na Rússia e na Crimeia. Há um bloqueio de informação", disse Aksenov durante entrevista para um canal de TV.

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O eventual reconhecimento internacional da Crimeia como parte russa é inevitável, acrescentou, sublinhando que não foram necessários mais procedimentos para comprovar a natureza democrática do referendo de 2014.

"Não haverá re-execução do referendo, não há motivo para mantê-lo, não temos que provar nada a ninguém. Esta é minha firme convicção. Teoricamente, mesmo que acontecesse [uma nova votação], eu tenho certeza que haveria resultados ainda mais [a favor da reintegração com a Rússia]", afirmou o chefe regional.

A Crimeia marcará o terceiro aniversário de reunião com a Rússia, uma medida que causou um impasse entre Putin e o Ocidente com a imposição de sanções anti-russas e a recusa em reconhecer o novo status da península do Mar Negro. A Rússia salientou que a adesão da Crimeia ocorreu democraticamente de acordo com as normas internacionais.

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O território voltou a ser russo no início de 2014, quando 96,77% dos eleitores crimeios e 95,6% dos cidadãos da capital Sevastopol votaram a favor da adesão à Rússia.
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