O diretor do centro analítico Common Weal, Robin McAlpine, disse à Sputnik Internacional que a primeira-ministra Theresa May está numa situação difícil.
"Haverá um referendo ou uma crise constitucional", disse ele. "A Escócia tem uma clara maioria que deseja esse referendo porque [o Partido Verde da Escócia] vai apoiá-lo. Portanto, isso vai se tornar a política oficial da Escócia. Assim, o Westminster terá de decidir se vai realizar ou bloquear [a votação]."
Na opinião de McAlpine, alguns dos que votaram contra a independência escocesa podem mudar sua opinião se Londres interferir no processo democrático.
"Acho que isto será muito arriscado para o governo do Reino Unido", disse ele. "Se [Londres] quer a sério uma pertença a longo prazo da Escócia no Reino Unido, precisa de lutar e vencer o referendo."
Em um referendo, realizado em 2014, a Escócia optou por permanecer no Reino Unido. Após o recente referendo britânico que decidiu o Brexit, o Reino Unido, segundo as palavras de Sturgeon, "deixou de ser o país no qual os escoceses escolheram permanecer". Segundo McAlpine, agora é muito difícil prever o resultado de uma possível votação.