"Os reféns libertos consistem principalmente de mulheres, crianças e idosos", disse o ministro das Comunicações Issa Tchiroma Bakary em entrevista coletiva, segundo citado pela Reuters.
Mais tarde, ele esclareceu que "as 5.000 pessoas foram salvas depois de uma varredura na fronteira dentro do território camaronês”, e que elas “eram reféns que não podiam deixar as aldeias".
Bakary disse ainda que nenhum soldado camaronês foi morto na operação, apesar de um ter sido ferido.
O grupo islâmico nigeriano Boko Haram tem lutado desde 2009 para tentar estabelecer um califado islâmico na região do Lago Chade, onde Nigéria, Camarões, Níger e Chade se encontram. Uma operação coordenada pelos militares das quatro nações desmantelou grande parte do território que o Boko Haram chegou a controlar, mas o grupo permanece capaz de lançar ataques letais, muitas vezes visando a população civil.