Segundo o relatório, 3.134 indivíduos foram julgados por insultar o presidente desde 1993. No entanto, 1.953 dos processos foram abertos somente em 2015.
Em 2016, diversos processos foram instaurados contra jornalistas, artistas, estudantes na Turquia. Entre estes, o relatório destaca o processo contra o líder do Partido Republicano do Povo (CHP), Kemal Kilicdaroglu, e contra um dos presidentes do Partido Democrático dos Povos, Selahattin Demirtas. Esses dois representantes da esquerda no país também foram acusados de ferir os sentimentos de Recep Tayyip Erdogan.
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Raad Hussein, a União Européia, bem como uma série de grupos e de organizações expressaram, de forma reiterada, preocupações com a repressão à liberdade de expressão e imprensa na Turquia.
Segundo a legislação do país, aqueles que insultarem o presidente podem ser multados ou presos por até quatro anos.