O Conselho de Segurança realizou uma consulta fechada sobre a crise do Iêmen nesta sexta-feira organizada a pedido da Missão Russa para as Nações Unidas.
"Assinalamos a nossa preocupação de que, infelizmente, no Iêmen vemos prevalecer abordagens militares, deriva geral para uma solução militar para o problema", disse Safronkov. "As consultas foram destinadas a estimular as Nações Unidas a aumentar seus esforços na busca de estabelecer um verdadeiro processo diplomático e um diálogo".
Falando após a reunião, o embaixador do Reino Unido nas Nações Unidas, Matthew Rycroft, disse que o Conselho de Segurança da ONU concorda que, para resolver a crise humanitária no Iêmen, deve ser encontrada uma solução política para o conflito.
O Iêmen foi envolvido em um conflito violento entre o governo e o movimento de Houthi apoiado por unidades do exército leais ao presidente anterior, Ali Abdullah Saleh, desde 2014.
Em março de 2015, a coalizão formada pela maioria dos países do Golfo Pérsico e liderada pela Arábia Saudita, começou a realizar ataques aéreos contra os Houthis a pedido de Hadi. As negociações de paz falharam em agosto, depois que os Houthis se recusaram a apoiar um roteiro proposto pelo enviado especial da ONU para o Iêmen, Ismail Ahmed, que demanda aos rebeldes abandonar as armas e a criar um governo de unidade.