Quarteto fantástico? Japão atuará nos maiores treinamentos com grandes potências navais

CC BY 2.0 / Times Asi / Navio da Guarda Costeira do Japão
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O Japão confirmou sua intenção de participar dos maiores treinamentos da região, desde os tempos da Segunda Guerra Mundial, junto com os EUA, Grã-Bretanha e França. Os exercícios militares são destinados contra a atividade cada vez mais intensificada da China, informou a agência Kyodo na terça-feira (21).

Da esquerda: o ministro da Defesa da Rússia, general Sergei Shoigu, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, o ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida e a ministra da Defesa do Japão, Tomomi Inada durante as consultas no formato '2+2' em Tóquio - Sputnik Brasil
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Como resultado das negociações com o presidente francês, François Hollande, que aconteceram na segunda-feira (20) em Paris, o premiê japonês, Shinzo Abe, descreveu como sendo "um evento de profunda importância" que contará com a participação do Japão nos treinamentos quadrilaterais que, anteriormente, foram nomeados pela agência Reuters como "a maior demonstração do poder naval na região após a Segunda Guerra Mundial".

Segundo informa a mídia japonesa, os treinamentos de desembarque navais na costa serão realizados na segunda e terça semanas de maio na parte ocidental do oceano Pacífico perto das Ilhas Marianas a fim de conter a presença militar da China na região.

Espera-se que a França vá usar um cruzador de classe Mistral. Além disso, segundo disse Abe, o Japão espera em abril a chegada da esquadrilha de exercício francesa.

De acordo com a agência Kyodo, o líder japonês declarou partilhar da mesma opinião de Hollande sobre os oceanos Índico e Pacífico pertencerem à comunidade internacional e necessitarem da manutenção de navegação livre.

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Ao mesmo tempo, os líderes do Japão e da França concordaram em cooperarem nas áreas de energia nuclear e segurança.

O premiê chinês declarou em uma coletiva de imprensa que os dois países vão participar juntos na elaboração de reatores no âmbito do projeto de ASTRID. Os líderes dos dois países também participaram da cerimônia de assinatura do acordo segundo o qual as corporações japonesas Mitsubishi Heavy Industries e Japan Nuclear Fuel comprarão 5% das ações da empresa francesa AREVA, que cria e presta serviços a reatores para Centrais Nucleares.

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