"Eu acho que o povo americano descobriu agora que o Congresso não tem mais credibilidade para lidar com essa investigação sozinho", disse McCain à emissora MSNBC, em uma entrevista que foi ao ar na quarta-feira.
No início do dia, o presidente do Comitê de Inteligência da Casa, Devin Nunes, disse a repórteres que Trump e sua equipe de transição estavam sendo monitorados pela Comunidade de Inteligência dos EUA.
As ações de Nunes provocaram críticas imediatas de seus colegas e democratas. Adam Schiff, membro de alto escalão do comitê de inteligência, afirmou que o comportamento de Nunes levantou sérias preocupações sobre a capacidade do comitê de realizar a investigação sobre as conexões de Trump com a Rússia.
McCain classificou as tensões dentro do Congresso de uma "situação bizarra". O senador reiterou seu apelo para a nomeação de um comitê especial para investigar as relações de Trump com a Rússia.