Ao mesmo tempo, a Sérvia não se esquece de modernização da sua própria aviação — principalmente de aviões Galeb (Gaivota) e caças-bombardeiros J-22 Orao (Águia), que são conhecidos por serem os primeiros da aviação iugoslava a superarem a barreira do som.
"Precisamos modernizar o Orao para prestar apoio a destacamentos terrestres e usá-los na qualidade de meio de combate à distância. Tendo em conta que do ponto de vista técnico o processo de modernização do Galeb quase não se distingue da modernização do Orao, é provável que comecemos pelos caças-bombardeiros", declarou à Sputnik Sérvia o chefe do Departamento de Tecnologias de Defesa do Ministério da Defesa sérvio, tenente-general Bojan Zrnic.
O tenente-general Bojan Zrnic nota que esses caças eram principalmente produzidos nos anos 80 do século passado, sua produção foi parada em 1992, mas vale a pena não os esquecer.
Segundo disse Zrnic, "os especialistas já chegaram à conclusão que o prazo de funcionamento pode ser prolongado até 40 anos, ou, talvez por mais oito anos, então o Orao irá funcionar 48 anos".
Após a dissolução da união com o Montenegro, a Sérvia herdou, além de mais, 31 aviões J-22 Orao, ou Águia. Ainda não se sabe quantos deles serão reparados, o que depende das somas destinadas à modernização.
Um modelo demonstrativo da versão modernizada do caça-bombardeiro J-22 Orao, equipado com bombas guiadas por laser, mísseis modernos de tipo ar-terra e ar-ar e novo equipamento de reconhecimento, foi apresentado no aeródromo sérvio de Batajnica em abril de 2016.