No ano passado, Obama recusou a atribuição desse estatuto à Ucrânia. Nem houve mesmo quaisquer declarações notórias sobre esta questão. Mas Obama deu esse estatuto à Tunísia, porque o país ocupa uma localização estratégica no Mediterrâneo. E o mais importante – na Tunísia não há nenhum conflito com qualquer grande potência.
E depois, o que representa o acordo sobre esse estatuto? O especialista Vladimir Bychkov contou ao serviço russo da Rádio Sputnik:
"Os americanos assumem responsabilidade por poucas coisas – ou melhor, não assumem nada. A ajuda a tal 'pupilo' tem um caráter de recomendação. Ao mesmo tempo, o país-pupilo deve cumprir os critérios que os americanos inventaram, e os norte-americanos podem quebrar a qualquer momento essas relações de forma unilateral", explicou.
Para que os EUA se devem envolver em um confronto com a Rússia por causa da Ucrânia? O fato é que isso não representa nenhumas vantagens para Washington.
"Eles fazem tudo usando as mãos dos outros. É um hábito. E também é uma estratégia inteligente", disse.
De acordo com muitos especialistas, num futuro próximo a Ucrânia não receberá este estatuto. Se no futuro próximo se realizar uma tentativa de Trump para restabelecer o diálogo com a Rússia, Kiev nunca receberá o estatuto em questão.