Israel tem uma política bastante oportunista no Oriente Médio e procura garantir a sua própria sobrevivência em um ambiente bastante hostil. Nesta lógica, a cooperação com o Daesh poderá beneficiar o governo israelense.
"Ele [Israel] tem uma política de equilíbrio, os israelenses não querem verdadeiramente que o Daesh desapareça. Além disso, o Daesh nunca atacou Israel do ponto de vista militar ou ideológico, o que mostra que Israel não é um verdadeiro inimigo para o Daesh", acrescentou Flinchy.
"Israel mantém o Daesh sob controle porque está interessado no caos na região e na máxima instabilidade para garantir a sua própria estabilidade. É uma política bastante cínica, mas ela existe", concluiu o analista.
Anteriormente, o primeiro-ministro de Israel tinha declarado que Israel iria continuar a realizar ataques aéreos contra colunas de veículos sírias que transportam armas para o Hezbollah.
#Israel to continue strikes in Syria to stop Iran arming Hezbollah. Saudi to intensify #Yemen attacks on Iran-backed #Houthis. pic.twitter.com/2lU0EIu0TH
— Samir Dattopadhye (@samirsinh189) 24 de março de 2017
Em resposta a isso, o presidente sírio afirmou que a proteção das fronteiras nacionais é o dever das autoridades mesmo que Israel decida destruir os sistemas antiaéreos sírios.