A iniciativa goza de apoio por parte do chefe do Pentágono e, segundo se espera, será apresentada à consideração dos ministros da Defesa dos países-membros da Aliança durante sua próxima reunião em maio.
"Não podemos nos dar ao luxo de sair do Afeganistão. É o lugar onde começou a guerra contra o terrorismo em 11 de setembro. Uma derrota lá encorajaria os terroristas por todo o mundo, e mais pessoas iriam aderir às suas fileiras. Além disso, assistiríamos ao aumento do fluxo migratório desta região para a Europa", afirmou o general em uma entrevista à Sunday Times.
Segundo disse o militar, hoje em dia o governo afegão controla apenas "cerca de 62% da população e perto de 57% do território do país".
A partir de 1 de janeiro de 2015, no Afeganistão está atuando a nova missão da OTAN Apoio Resoluto. Em conformidade com um acordo bilateral entre a Aliança Atlântica e o Afeganistão, no seu território se encontram cerca de 12 mil militares que se dedicam a treinar e consultar as forças afegãs, sendo que a missão é considerada como não bélica.