Opinião: Marinha dos EUA se arma contra Rússia e China

© Foto / US Department of Defense / John Philip Wagner Jr.Um F/A-18E Super Hornet da Marinha dos EUA em 16 de outubro de 2014
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No contexto das tensões entre os EUA e a China no mar do Sul da China, assim como entre a OTAN e a Rússia no mar Báltico, a Marinha norte-americano está se rearmando para superar o gigante asiático e o país eslavo.

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"A Marinha dos Estados Unidos e a Lockheed Martin têm uma variedade de soluções para inclinar a balança a favor dos EUA e passar para uma ofensiva dura ", escreve Alex Lockie, autor de um artigo publicado na Business Insider.

Lockie aponta que a Marinha dos EUA esteve focada durante anos no conceito da chamada "letalidade distribuída" que procurava armar até os navios mais pequenos com armas poderosas que podem destruir alvos a centenas de quilômetros de distância.

Não obstante, os navios russos e chineses já têm mísseis de longo alcance que podem destruir os navios americanos antes que as forças estejam perto, observa o jornalista.

Além disso, a Rússia e a China estão trabalhando no desenvolvimento das armas hipersônicas que serão cinco vezes mais rápidas do que a velocidade do som, acrescenta Lockie.

Chris Mang, vice-presidente de mísseis táticos e sistemas de manobra de combate da Lockheed Martin, afirmou aos jornalistas que "a defesa é boa", mas "a ofensiva é melhor", cita o autor.

De acordo com Mang, os mísseis novos e promissores, como o míssil antinavio de longo alcance (LRASM, na sigla em inglês) para navios e aviões, poderão entrar em serviço em 2020, o que reforçará a estratégia da Marinha dos EUA de "ver primeiro, compreender primeiro e atirar primeiro".

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Quanto às armas hipersônicas destinadas a redefinir a guerra naval, Mang reconheceu que ainda estão atrasadas.

No entanto, a Marinha dos EUA continua melhorando e ampliando suas capacidades de defesa do sistema Aegis com o fim de destruir os mísseis de longo alcance da Rússia e da China e avançar no alcance dos mísseis hipersônicos de curto alcance que estes países estejam desenvolvendo, concluiu autor.

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