Lockie aponta que a Marinha dos EUA esteve focada durante anos no conceito da chamada "letalidade distribuída" que procurava armar até os navios mais pequenos com armas poderosas que podem destruir alvos a centenas de quilômetros de distância.
Não obstante, os navios russos e chineses já têm mísseis de longo alcance que podem destruir os navios americanos antes que as forças estejam perto, observa o jornalista.
Além disso, a Rússia e a China estão trabalhando no desenvolvimento das armas hipersônicas que serão cinco vezes mais rápidas do que a velocidade do som, acrescenta Lockie.
Chris Mang, vice-presidente de mísseis táticos e sistemas de manobra de combate da Lockheed Martin, afirmou aos jornalistas que "a defesa é boa", mas "a ofensiva é melhor", cita o autor.
De acordo com Mang, os mísseis novos e promissores, como o míssil antinavio de longo alcance (LRASM, na sigla em inglês) para navios e aviões, poderão entrar em serviço em 2020, o que reforçará a estratégia da Marinha dos EUA de "ver primeiro, compreender primeiro e atirar primeiro".
Quanto às armas hipersônicas destinadas a redefinir a guerra naval, Mang reconheceu que ainda estão atrasadas.
No entanto, a Marinha dos EUA continua melhorando e ampliando suas capacidades de defesa do sistema Aegis com o fim de destruir os mísseis de longo alcance da Rússia e da China e avançar no alcance dos mísseis hipersônicos de curto alcance que estes países estejam desenvolvendo, concluiu autor.