A autora observa também que o presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, mencionou recentemente que no grupo do exército ucraniano derrotado em Debaltsevo havia destacamentos treinados por instrutores dos EUA.
"Agora, se há problemas, se pode sempre culpar o outro. Quem tem culpa da derrota do exército ucraniano? Pois, os especialistas estrangeiros, que não sabem sequer as coisas mais básicas da arte bélica."
Há dois anos, em uma entrevista ao The Guardian, militares do exército britânico que prepararam soldados e oficiais da Ucrânia compartilharam suas impressões sobre as Forças Armadas ucranianas: "Um exército corrompido, empobrecido e pouco profissional."
"Alguns dirão que isso foi há muito tempo, e que agora a situação é diferente. Quem dera que fosse assim! Mas, em 23 de março deste ano, o presidente Poroshenko pediu ajuda aos especialistas da OTAN para eliminar as consequências da explosão e incêndio em um depósito de munições em Balakleya, região de Carcóvia", observa a autora.
"Dizem que na Ucrânia já não há especialistas que sejam capazes de solucionar esse problema. Todos os sapadores foram enviados para a 'operação antiterrorista' ou simplesmente não existem. Pois, se as coisas continuarem assim, em um par de anos os instrutores da OTAN não terão quem treinar."