Opinião: 'Contra terrorismo, UE deve enviar criminosos estrangeiros para países de origem'

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Os países europeus devem enviar todos os criminosos estrangeiros para países de sua origem a fim de evitar o terrorismo, disse o presidente do Partido Popular da Bélgica, Mischael Modrikamen, â Sputnik na segunda-feira.

No domingo, a candidata presidencial francesa Marine Le Pen, prometeu restaurar os controles nas fronteiras na França e expulsar todos os estrangeiros que representam uma ameaça à segurança nacional se for eleita para combater a ameaça terrorista no país. Le Pen também afirmou que lutaria contra o fundamentalismo islâmico fechando mesquitas salafistas.

"Todos os criminosos estrangeiros de fora da Europa devem ser repatriados para o seu próprio país cumprir a pena em prisões nacionais, não nas prisões europeias. Os que cometerem atos criminosos de menor dolo devem ser imediatamente expulsos com as suas famílias", disse Modrikamen.

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A sua opinião sobre as medidas a tomar para prevenir o terrorismo nos países europeus fez eco ao comentário de Le Pen sobre a necessidade de fechar mesquitas salafistas.

"Todos os imãs suspeitos de promover o ódio devem ser expulsos e suas mesquitas fechadas, as mesquitas apoiadas pelo salafismo devem ser fechadas, são apenas algumas medidas que devem ser tomadas para tornar a Europa um lugar mais seguro", disse o político belga.

A Europa Ocidental enfrentou vários ataques mortais nos últimos anos. No mais recente ataque, na quarta-feira, Khalid Masood, um converso do Islã de 52 anos nascido no Kent, jogou seu carro contra pedestres na ponte Westminster, em Londres. O atacante, supostamente inspirado pelo terrorismo internacional, tentou ainda entrar no edifício do Parlamento britânico armado com uma faca. O ataque resultou na morte de cinco pessoas, incluindo o terrorista e pelo menos 50 pessoas feridas. O grupo terrorista Daesh, que é proibido na Rússia, reivindicou a responsabilidade pelo ataque.

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No último dia 18, o francês Ziyed Ben Belgacem atacou a polícia no subúrbio de Garges-les-Gonesse, no norte de Paris, e mais tarde chegou ao aeroporto Orly, onde tentou agarrar a arma de um soldado, dizendo que estava pronto para morrer por Allah.

De acordo com o chefe da Europol, Rob Wainwright, cerca de 5.000 cidadãos da UE fugiram para a Síria e o Iraque para se juntar ao grupo terrorista Daesh como resultado da radicalização.

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