No domingo, a candidata presidencial francesa Marine Le Pen, prometeu restaurar os controles nas fronteiras na França e expulsar todos os estrangeiros que representam uma ameaça à segurança nacional se for eleita para combater a ameaça terrorista no país. Le Pen também afirmou que lutaria contra o fundamentalismo islâmico fechando mesquitas salafistas.
"Todos os criminosos estrangeiros de fora da Europa devem ser repatriados para o seu próprio país cumprir a pena em prisões nacionais, não nas prisões europeias. Os que cometerem atos criminosos de menor dolo devem ser imediatamente expulsos com as suas famílias", disse Modrikamen.
"Todos os imãs suspeitos de promover o ódio devem ser expulsos e suas mesquitas fechadas, as mesquitas apoiadas pelo salafismo devem ser fechadas, são apenas algumas medidas que devem ser tomadas para tornar a Europa um lugar mais seguro", disse o político belga.
A Europa Ocidental enfrentou vários ataques mortais nos últimos anos. No mais recente ataque, na quarta-feira, Khalid Masood, um converso do Islã de 52 anos nascido no Kent, jogou seu carro contra pedestres na ponte Westminster, em Londres. O atacante, supostamente inspirado pelo terrorismo internacional, tentou ainda entrar no edifício do Parlamento britânico armado com uma faca. O ataque resultou na morte de cinco pessoas, incluindo o terrorista e pelo menos 50 pessoas feridas. O grupo terrorista Daesh, que é proibido na Rússia, reivindicou a responsabilidade pelo ataque.
De acordo com o chefe da Europol, Rob Wainwright, cerca de 5.000 cidadãos da UE fugiram para a Síria e o Iraque para se juntar ao grupo terrorista Daesh como resultado da radicalização.