O engenheiro Roberto Gonçalves sucedeu a Pedro Barusco na gerência de serviços da Petrobras. O delegado Roberson Pozzobon, assegura que na sucessão do cargo também se passou o "bastão da propina".
De acordo com os dados da Polícia Federal, na época o ex-gerente usou vários offshores no território chinês e nas Bahamas para desviar o valor da propina paga. Além disso, Gonçalves dispunha de outras contas offshore que usava para receber as vantagens, afirmou Roberson Pozzobon, Procurador da República que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, tendo os recebimentos somado 5 milhões de dólares.
Basta relembrar que, em novembro de 2015, Roberto Gonçalves já fora temporariamente preso no âmbito da operação Lava Jato, negando, porém, ter quaisquer contas no exterior. A fase atual da investigação, por sua vez, adquiriu um caráter mais sério com as autoridades suíças comprovando o fato de corrupção. Foi graças a isso que a PF solicitou a prisão preventiva de Gonçalves.