"O presidente tem o direito e o mandato legítimos da maioria dos cidadãos do país. Não permitirei que ninguém se meta entre mim e o povo. O memorando de cooperação com a União Econômica da Eurásia será assinado, ponto final", escreveu Dodon no seu perfil no Facebook.
No início do dia, o primeiro-ministro da Moldávia Pavel Filip dirigiu-se a Dodon com uma carta dizendo que nem a assinatura de um memorando de cooperação com a UEE, nem o pedido de estatuto de observador para a Moldávia tiveram benefícios econômicos para o país. A declaração foi feita em resposta ao anúncio de Dodon de que ele planejava assinar um acordo de cooperação com a UEE durante uma conferência internacional em Chisinau no início de abril.
Filip, membro do Partido Democrático Pro-Europeu da Moldávia (PDM), disse que o acordo de cooperação da UEE seria incompatível com o regime de livre comércio introduzido pelo Acordo de Associação entre a Moldávia e a União Europeia.
Durante as negociações com o presidente russo, Vladimir Putin, em janeiro, Dodon expressou seu interesse pela participação da Moldávia na UEE como Estado observador. Sublinhou que o acordo de associação Moldávia-UE não conseguiu satisfazer as expectativas e levou à perda da parte do país no mercado russo e à queda do volume das exportações para a União Europeia.
A Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão e a Rússia são membros da UEE, que estipula a liberdade de movimentos de bens, capitais, serviços e pessoas como parte da união e estabelece regulamentos comuns em várias esferas.