"Atualmente, mais de 60 mil militares de todos os ramos estão deslocados na Europa. Essas forças permitem-nos realizar a dissuasão. Mas estamos procurando meios de modernização dessas forças para aperfeiçoar nossas posições. Tendo em conta a modernização [do material militar russo] que descreveu, precisamos de mais forças ali (na Europa)", afirmou Scaparrotti.
"Considero que, quanto às forças terrestres, provavelmente isso poderá ser uma divisão de tanques blindados em base permanente ou rotativa", disse Scaparrotti.
"Quanto à Força Aérea, lá temos boas posições, muito eficientes. Além disso, se pensa em adicionar aviões de quinta geração, o que é muito importante considerando a modernização da Rússia", acrescentou.
"Em relação à Marinha, é necessário um componente rotativo adicional em toda a Europa para realizar a dissuasão. Em particular, na aérea de defesa antissubmarina, pois aqui estamos nos preocupando com os russos. Agora dominamos nessa aérea, mas é importante para nós continuar investindo para conter e dominar", concluiu.
Mais cedo, o porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov declarou que Moscou considera o aumento da presença militar dos EUA na Europa perto das fronteiras russas como uma ameaça e que o seu país encara isso de modo negativo.