Anteriormente, foi relatado que, na noite de terça para quarta-feira, pessoas não identificadas alvejaram com um lança-granadas o prédio do Consulado Geral da Polônia em Lutsk. A explosão da granada originou um buraco no telhado e destruiu uma janela. O Ministério das Relações Exteriores polonês informou que o embaixador da Ucrânia, Andrei Deshchitsa, foi chamado ‘em conexão com o incidente. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia Pavel Klimkin chamou o incidente de provocação e disse que os culpados serão punidos.
Por motivo deste bombardeio, em Varsóvia recordaram as difíceis relações entre a Ucrânia e a Rússia.
"Sem dúvida, se trata de uma provocação. A questão é: quem e com que objetivo? Sabemos o contexto, há a agressão russa contra a Ucrânia", disse na quarta-feira (29) o chefe do Bureau de Segurança Nacional da Polônia, Pawel Soloch, a repórteres.
Ao mesmo tempo, ele observou que só será possível dizer quem foi o responsável pelo bombardeio do consulado "depois de informações mais detalhadas".
Kiev, os EUA e a UE têm repetidamente acusado Moscou de interferir nos assuntos da Ucrânia. A Rússia nega tais acusações, considerando-as inaceitáveis. Moscou tem afirmado repetidamente que não é uma parte do conflito ucraniano interno e não está implicada nos acontecimentos no Sudeste do país, está sim interessada em que a Ucrânia supere a crise política e econômica.