Os EUA não podem ser a "consciência moral" do mundo de maneira alguma porque ignoram a catástrofe humanitária do povo do Iêmen, disse Zakharova nesta quinta-feira (30) durante sua conferência de imprensa semanal.
As declarações de Moscou são uma resposta a Nikki Haley, a embaixadora dos EUA na ONU, que disse na quarta-feira que Washington é a "consciência moral" do mundo e não desistirá desse papel, ao mesmo tempo em que chamou de "corrupto" o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, sem fornecer qualquer prova de suas acusações.
"Uma nova consciência híbrida"
Comentando as palavras de Haley, a representante oficial da chancelaria russa se perguntou por que Washington, sendo "a consciência do mundo", não vê "o que está acontecendo com as pessoas no Iêmen", e acrescentou que talvez se trate de uma espécie de "nova consciência híbrida", que não envia nenhum sinal para o mundo.
Zakharova salientou que a consciência "não pode ser tão cega" e não pode "se atrofiar a tal ponto", o que torna provável que "não haja nenhuma [consciência] em absoluto".