"Exortamos todos os membros da coalizão norte-americana a agirem com mais cautela e responsabilidade durante as missões contra os terroristas na Síria, bem como no Iraque, de maneira a evitar grande quantidade de vítimas entre a população civil e a destruição de infraestruturas civis importantes", comunicou ela durante o briefing.
Nos últimos dias houve informação sobre muitas vítimas entre os civis em resultado de ataques aéreos na parte ocidental da cidade.
Maria Zakharova acrescentou que Moscou considera paradoxais as tentativas de apoiar a Síria por meio do afastamento do presidente Assad.
"Consideramos paradoxal a posição de fazer depender a prestação de apoio à população síria do afastamento do presidente de um país-membro da ONU. Ficamos com a impressão de estar perante uma espécie de chantagem, de que Paris perdeu completamente a noção dos valores do humanismo", comunicou a diplomata no briefing.
Ela respondeu assim ao discurso do ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, sobre a questão síria.
Além disso, ela acrescentou que Moscou lastima que os EUA se se tenham recusado a participar da reunião sobre o Afeganistão na capital russa, planejada para 14 de abril.
"Claro que lastimamos que Washington se tenha recusado a participar das consultas. Os EUA são um jogador-chave na questão afegã e a sua participação dos esforços pacificadores dos países da região se tornaria um sinal adicional para a oposição armada quanto à necessidade de parar com a luta e iniciar negociações", declarou Maria Zakharova durante o briefing.
Em 14 de abril em Moscou será realizada mais uma rodada das consultas regionais sobre a questão afegã. Foram enviados convites para uma série de países – Afeganistão, Índia, China, Paquistão, países da Ásia Central e EUA.
Maria Zakharova informou de que a Rússia vai abordar a questão da intensificação da atividade da OTAN perto das fronteiras russas durante a reunião do Conselho Rússia-OTAN, a realizar hoje, quinta-feira (30).