Por exemplo, o presidente da República Sérvia, uma das duas entidades políticas da Bósnia e Herzegovina, Milorad Dodik, pode votar. Dodik recebeu um passaporte sérvio em 2014, mas só agora se apercebeu o grau de responsabilidade civil que isso implica.
O desejo de votar foi também confirmado pelo conhecido filantropo francês Arnaud Gouillon, que já por dez anos chefia a organização humanitária "Solidariedade para o Kosovo" e que também tem direito de voto.
Tradicionalmente, há muitos esportistas na lista dos "cidadãos eméritos", tais como Charles Jenkins, o jogador de basquete de Crvena Zvezda, o jogador de futebol Cléverson Gabriel Córdova, que se mudou para a China.
Infelizmente, a supermodelo Adriana Lima perdeu uma chance (mesmo teórica) de votar no presidente da Sérvia — e tudo por causa de negligência nos procedimentos burocráticos. O fato é que a menina foi casada com jogador de basquete sérvio Marko Jaric. Durante sete anos, o então ministro do Interior Ivica Dacic prometeu aos repórteres que ela iria receber cidadania sérvia. A "máquina do Estado" começou a funcionar, mas Lima não entregou ao Ministério do Interior sérvio os documentos necessários e, como resultado, não poderá votar em nenhum dos 11 candidatos.