De acordo com a mulher, o clube se costuma reunir periodicamente. Desta vez, fizeram uma reserva no restaurante Sagardi. No entanto, alguns dias antes do evento, Anastasiya recebeu um telefonema do gerente do restaurante informando-a que "o restaurante não pode receber famílias russas, uma vez que não correspondem ao conceito do restaurante, assim que não são bem-vindas".
"Pela primeira vez em 5 anos de vida na Espanha, eu me senti como uma pessoa de pele negra na época do apartheid. Nunca havia me sentido tão humilhada", disse a presidente do clube.
Além disso, Samotorova acrescentou que já foi à polícia e apresentou queixa por discriminação.
"Da parte do Grupo Sagardi queremos deixar claro que não só não discriminamos um cliente por motivos de raça, credo ou nacionalidade, como somos há mais de 22 anos um grupo de cozinheiros de origem basca, amante das tradições, das culturas, da diversidade e internacionalmente reconhecido, o qual conta com inúmeros clientes e amigos, também de origem russa, em muitos de nossos restaurantes localizados em grandes cidades como Madri, Barcelona, Londres, México, Porto e Buenos Aires", afirmou a gerência do restaurante na sua página de Facebook.