A elaboração do documento, que inclui uma série de medidas econômicas e militares, foi acelerada nas vésperas da reunião do presidente dos EUA Donald Trump com o presidente chinês Xi Jinping, que está prevista para 6-7 de abril. As recomendações incluem a introdução de novas sanções bem como o aumento da pressão sobre a China para que esta chame o seu vizinho à razão, disse o funcionário.
Fontes comunicaram à agência que a lista inclui sanções duras destinadas a excluir a Coreia do Norte do sistema financeiro global. Isso pode envolver "sanções secundárias" contra os bancos e empresas chinesas que realizam atividades comerciais com Pyongyang, disse a agência Reuters.
A lista prevê ainda intensificar os ataques cibernéticos contra a Coreia do Norte, relata a agência, citando outra fonte.
Ainda não está claro se o documento já foi apresentado ao presidente Trump e com que rapidez ele tomará decisões quanto a questão, disse a agência.
Em uma entrevista com ao Financial Times, Trump declarou que vai tomar medidas unilaterais para eliminar a ameaça nuclear da Coreia do Norte, se a China não aumentar a pressão sobre Pyongyang. O presidente também disse ao jornal que tenciona discutir com o presidente chinês, Xi Jinping, a crescente ameaça representada pelo programa nuclear da Coreia do Norte. Ele também observou que vê a China como um país com "uma grande influência sobre a Coreia do Norte".