Na semana passada, a mídia norte-americana comunicou que a administração de Trump parou de fornecer informações detalhadas sobre a quantidade de tropas norte-americanas que estão combatendo no Iraque e na Síria.
Comparando com a administração de Obama, que tinha uma política de anunciar o deslocamento de tropas para a região, a administração de Trump decidiu não revelar a informação sobre o deslocamento até que ele seja realizado.
Na semana passada, responsáveis militares não identificados comunicaram ao Military Times que cerca de 300 soldados adicionais estão sendo enviados para o Iraque para participar da operação de libertação de Mossul do Daesh.
Responsáveis oficiais do período de Obama, incluindo o antigo porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, criticaram essa alteração de política, mas o Pentágono acrescentou que tenciona "manter a surpresa tática", comunicou ao L.A. Times seu porta-voz.
"Não penso que cada movimento militar deva ser transparente, além disso, há também os segredos militares e não acho que qualquer ator internacional tenha que anunciar onde estão suas tropas e para onde elas se deslocam", comunicou Inbar à Sputnik Internacional.
O analista acredita que o deslocamento das tropas adicionais para o Iraque e Síria não vai ter grande impacto se os EUA não alterarem sua política relativamente ao Oriente Médio. De fato, Inbar não acredita que os EUA devam priorizar a luta contra o Daesh.
"Se for mais do mesmo, acho que não vai ter qualquer impacto. Não estou certo que os norte-americanos possuam uma estratégia clara sobre o que querem no Oriente Médio, no Iraque ou na Síria", disse.