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'Não há desistência' da compra dos Pantsir S1 russos pelo Brasil

© Sputnik / Vitaly Belousov / Acessar o banco de imagensSistema de defesa Pantsir
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Durante o café da manhã de hoje (5) com jornalistas, o ministro da Defesa do Brasil, Raul Jungmann, respondeu a duas perguntas do correspondente da Sputnik Brasil.

A primeira pergunta foi motivada pelos recentes rumores divulgados pela revista Veja alegando que o Brasil teria se recusado a comprar os sistemas russos de defesa antiaérea Pantsir S1. O ministro Jungmann desmentiu estas informações:

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"Em primeiro lugar, não há desistência, mas ao mesmo tempo nós não temos hoje, em função da nossa situação orçamentária e financeira, de projetar uma aquisição em um curto prazo. Então, nossa situação é de fato aguardar uma melhoria sobre o ponto de vista fiscal, particularmente no que diz respeito ao orçamento e investimentos para que então nós possamos avançar nesta discussão com os russos. Devo lembrar que nos próximos 26 e 27 [de abril] devo estar na Rússia participando do congresso sobre segurança internacional [VI Conferência de Segurança Internacional de Moscou MCIS 2017]. Oportunidade, onde poderemos conversar a respeito dessas dificuldades e desses problemas com as contrapartes russas."

O segundo assunto que o ministro aclarou à Sputnik Brasil toca na presença dos pacificadores brasileiros em outros países, nomeadamente no Haiti.

"Bom, há uma indicativa que nós vamos sair [do Haiti] até outubro. A missão deve ser encerrada, deve ser decidido seu encerramento na reunião do Conselho de Segurança da ONU, que está marcada para maio, e a expectativa é sairmos em outubro. Agora, para onde nós vamos? Estamos analisando 16 lugares. Tem cinco deles que são os mais possíveis e desses aí pelo menos três se encontram na África. Agora, a definição definitiva ainda não há", disse Raul Jungmann.

O ministro não especificou todos os países em questão, confirmando, porém, o Líbano e o Congo.

Recentemente, na mídia brasileira apareceram hipóteses de que o Líbano seja a variante mais preferível do Brasil, sendo este o país em que o Brasil já comanda o destacamento naval da ONU. Além disso, o jornalista Pedro Paulo Rezende, especialista em questões de Defesa, comentando a questão à Sputnik Brasil, disse que o interesse do Brasil pelo Líbano deve ser atribuído à enorme colônia de origem libanesa existente no país.

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