Em entrevista à Sputnik Brasil, o grão-mestre Kobi Lichtenstein, introdutor e maior autoridade dessa luta na América Latina, explicou que cada curso possui características muito bem delimitadas em função da finalidade de cada grupo.
Na preparação antiterror, que foi a mesma aplicada às tropas dos Comandos Anfíbios da Marinha do Brasil antes dos Jogos Olímpicos de 2016, a federação divide o curso em uma parte teórica e outra prática, com conteúdos igualmente importantes, segundo o mestre. A teoria, considerada essencial para o aluno desenvolver sua ação em uma possível situação real no futuro, abrange a história do terror, o cenário atual, o ciberterrorismo e as atuais tecnologias de combate, entre outros.
"Para poder combater qualquer tipo de terror, ou de crime, você tem que saber o que ele (o inimigo) pensa, o que ele acha, como ele vive, como se comporta, sua mentalidade etc. Aí, você tem condições de prever quais serão suas ações… E, assim, você consegue se preparar para isso", disse o mestre Kobi, destacando a importância do aprendizado teórico no curso de combate ao terror.