"A agressão norte-americana contra a Síria é uma agressão contra a soberania do nosso país e é uma violação grave de todos os direitos internacionais. Esta agressão demonstra que os norte-americanos apoiam os dirigentes dos grupos Daesh e Frente al-Nusra (grupos terroristas proibidos na Rússia) e mostra que há coordenação entre os EUA e estes grupos terroristas. Os ataques norte-americanos são a resposta aos avanços recentes do exército nacional da Síria", comunicou Haddad.
"É um pretexto imaginado, porque a Síria e o seu exército estão livres de armas químicas após a Síria se juntar à Organização para Proibição de Armas Químicas e esta organização ter confirmado que a Síria tinha cumprido todas as obrigações para se livrar das armas químicas. Confirmo mais uma vez que os EUA apoiam a atividade terrorista na região, acho que este ataque é uma intervenção direta sem intermediários, como tinha acontecido anteriormente", sublinhou o embaixador sírio.
What you need to know about the US strike in Syria https://t.co/LgncrAmjgM pic.twitter.com/X92qmWidaO
— CNN (@CNN) 7 de abril de 2017
Na madrugada de sexta-feira, o presidente dos EUA Donald Trump comunicou que ordenou a realização de um ataque com mísseis ao aeródromo na Síria do qual teria sido realizado o ataque com armas químicas. O Pentágono declarou que o objetivo do ataque com mísseis era o aeródromo de Shayrat na província de Homs. Segundo o Pentágono foram lançados 59 mísseis.