De acordo com a edição do Wall Street Journal, o ataque direcionado contra o presidente sírio Bashar Assad "trouxe alterações na dinâmica das relações entre EUA e Rússia" sobre o problema sírio.
As ações atuais de Washington confirmam que a nova administração norte-americana afastou-se do medo das ações de risco, característica da administração de Barack Obama, da qual a Rússia tirou proveito por muito tempo.
Segundo a publicação, os EUA esperam que tais medidas drásticas signifiquem "o início de uma nova abordagem de Washington para negociar com Moscou".
Esta abordagem, que faz com que "as esperanças para uma rápida melhora nas relações fiquem de fora", poderia dificultar a visita do secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson a Moscou, marcada para 12 de abril.
O Wall Street Journal acrescenta também que o ataque contra a Síria é um sinal a todo o mundo que os EUA estão prontos para usar a força de forma mais ativa, inclusive contra a Rússia.