"Infelizmente, nem todos os materiais são precisos e não temos nenhuma evidência factual, o que torna difícil para as pessoas diferenciar entre a verdade e a mentira", diz o comunicado.
Depois de ter sido testado nos EUA e Reino Unido, o Google lançou o sistema globalmente, incluindo todas as notícias dentro do sistema Google News em várias línguas.
A verificação de dados on-line funciona da seguinte maneira: depois de realizar uma pesquisa no Google, o usuário encontrará uma avaliação das informações feitas por jornalistas ou organizações especializadas.
O Google salientou que a verificação das informações é realizada por empresas de fora do motor de busca, portanto, um único artigo pode ter diferentes avaliações.
A empresa acrescenta também a novidade permitirá que os usuários tomem decisões mais equilibradas em relação a fontes de informações que consultam.
"Ao tornar a comprovação dos dados mais visível para os usuários, esperamos que as pessoas possam analisar e avaliar facilmente essa verificação de dados, formando uma opinião própria e fundamentada", disse o Google.
Foi informado também que mais de 115 organizações já aderiram à proposta. Veículos de mídia como CBC, CNN, The Guardian, The New York Times e Associated Press, mais de uma vez foram acusados de gerar notícias falsas.
A empresa alegou que, se um usuário ou uma organização não concordar com a análise de um material divulgado pode entrar em contato com a fonte que classificou o fato como falos ou verdadeiro.
Ao usar o sistema de forma injusta, o Google pode tomar medidas contra a organização que viole as regras, e até mesmo vetar o sistema.