"Há uma obrigação internacional, que remonta a 2013, de remover todas as armas químicas da Síria. Como podemos ver, ela não foi totalmente implementada, e exortamos a comunidade internacional a levar o trabalho até o fim, e esta é uma oportunidade para relações entre os EUA e a Rússia nesta esfera particular", disse o primeiro-ministro
Netanyahu ressaltou mais uma vez que Israel apoiou plenamente os ataques dos EUA contra o aeroporto da Síria, que veio como resposta ao suposto uso de armas químicas na província de Idlib, no início desta semana.
"Eles se fundamentaram em bases morais à luz de cenas violentas de Idlib, e para deixar claro que o uso de armas químicas tem seu custo", acrescentou Netanyahu.
Na noite de quinta-feira, os Estados Unidos lançaram 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk no aeródromo militar em Ash Sha'irat. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que o ataque foi uma resposta ao suposto uso de armas químicas na província de Idlib, na Síria, na terça-feira, o que resultou na morte de mais de 80 pessoas, um incidente que Washington culpa ao governo sírio.
O ministro das Relações Exteriores da Síria negou o envolvimento do governo no incidente de Idlib, afirmando que nunca usaria armas químicas em civis ou terroristas que operassem no país. Além disso, sob um acordo entre a Rússia e os Estados Unidos após o incidente com o gás sarin em 2013, Damasco aderiu à Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas e concordou em destruir suas reservas sob a supervisão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
Em janeiro de 2016, a OPAQ anunciou que todas as armas químicas na Síria haviam sido destruídas.