Trump deve apresentar ao Congresso dos EUA uma estratégia clara e abrangente sobre a Síria para garantir que o uso da força seja necessário e autorizado pela legislação internacional e doméstica, observou o comunicado.
"A ação militar precipitada dos Estados Unidos sem a necessária autorização legal desestabilizará ainda mais a Síria e a região e colocará em risco a paz ea segurança internacionais", disse o comunicado.
Além disso, a Human Rights First pediu ao governo Trump que preparasse uma resolução para o Conselho de Segurança da ONU, permitindo o uso de todas as medidas adequadas para prevenir futuros ataques químicos na Síria.
No dia 6 de abril, os Estados Unidos lançaram 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk no aeródromo militar em Ash Sha'irat, na província de Idlib, na Síria. Trump disse que o ataque foi uma resposta ao suposto uso de armas químicas.
O governo sírio negou o uso de armas químicas e afirmou que não possuía tais armas. Em janeiro de 2016, a Organização para a Proibição de Armas Químicas anunciou que havia destruído o arsenal de armas químicas da Síria seguindo um acordo com o governo sírio.
Na quarta-feira, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, realizou uma reunião com o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, em Moscou. Na ocasião, os Estados Unidos concordaram em para apoiar uma investigação internacional dos acontecimentos em Idlib.