Deputada democrata: 'EUA repetem erro do Iraque e da Líbia por lançamento de mísseis'

© REUTERS / Ford Williams/Courtesy U.S. NavyO USS Destroyer (DDG 78), comandante de mísseis guiados da Marinha dos EUA, conduz operações de ataque enquanto no Mar Mediterrâneo, que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse que era parte do ataque com mísseis de cruzeiro contra a Síria
O USS Destroyer (DDG 78), comandante de mísseis guiados da Marinha dos EUA, conduz operações de ataque enquanto no Mar Mediterrâneo, que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse que era parte do ataque com mísseis de cruzeiro contra a Síria - Sputnik Brasil
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A deputada democrata Tulsi Gabbard declarou que os Estados Unidos repetirão o erro de intervenções militares no Iraque e na Líbia se o presidente Donald Trump autorizar sozinho os ataques de mísseis contra a Síria sem consultar o Congresso.

"Há uma razão pela qual a Constituição [dos EUA] dá ao Congresso o poder de declarar a guerra: devemos mostrar a evidência e ter a oportunidade de debater a estratégia e o sacrifício esperado", disse Gabbard ao The Hill. "Nenhum líder de qualquer partido, pró ou contra a intervenção militar, deve deixar o nosso Presidente nos levar para o caminho para outro regime de mudança de guerra sem que o debate".

US Representative Tulsi Gabbard speaks during Day 2 of the Democratic National Convention at the Wells Fargo Center in Philadelphia, Pennsylvania, July 26, 2016 - Sputnik Brasil
Tulsi Gabbard diz a verdade sobre a Síria e é esmagada pela mídia
Gabbard disse que ela e milhares de outros americanos foram para a guerra no Iraque com base em informações falsas e mentiras de líderes dos EUA, incluindo o presidente do país.

"Nós deveríamos ter sido céticos,e não fomos", acrescentou Gabbard. "O custo foi milhares de vidas americanas e trilhões de dólares no ralo."

A congressista foi criticada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, por ter lançado ataques com mísseis contra a força aérea da Síria sem antes vir ao Congresso.

Nesta imagem fornecida pela Marinha dos Estados Unidos, o destrutor de mísseis guiados USS Porter (DDG 78) lança um míssil de ataque de terra tomahawk no Mar Mediterrâneo, sexta-feira, 7 de abril de 2017 - Sputnik Brasil
Para onde voarão em seguida os novos Tomahawk dos EUA?
No dia 6 de abril, os Estados Unidos lançaram 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk em um aeródromo militar sírio. O presidente Donald Trump justificou a ação dizendo que o ataque foi uma resposta ao suposto uso de armas químicas na província de Idlib, na Síria, em 4 de abril, resultando na morte de mais de 80 pessoas.

O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, negou o envolvimento do governo no incidente de Idlib, dizendo que nunca usou armas químicas em civis ou terroristas que operam no país e nunca o fará.

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