A bomba foi usada contra um grande grupo de terroristas do Daesh (autodenominado Estado Islâmico, proibido na Rússia e em vários outros países) no leste do Afeganistão.
O bombardeio alvejou cavernas dos jihadistas e foi operado pelo Comando de Operações Especiais da Força Aérea americana.
"As forças dos EUA no Afeganistão realizaram um ataque em um complexo de túnel ISIS-K no distrito de Achin, província de Nangarhar, no Afeganistão, como parte dos esforços em curso para derrotar o ISIS (Daesh) no Afeganistão em 2017", informou o Comando Central dos EUA (CENTCOM) em comunicado à imprensa. "O ataque usou uma bomba GBU-43 lançada de uma aeronave dos EUA".
Reportagem antiga do History demonstra poder da GBU-43
O comunicado acrescentou que que o CENTCOM planejou o ataque de modo a oferecer risco mínimo para forças afegãs e dos EUA que estão atualmente na área. O CENTCOM assegurou que os Estados Unidos tomaram todas as medidas necessárias para evitar vítimas civis durante esta operação.
A explosão aérea GBU-43 / B Massive Ordnance é uma bomba não nuclear convencional de grande rendimento, considerada a mais poderosa arma não nuclear já desenvolvida no momento da sua criação. Esta foi a primeira vez que a bomba foi usada em uma ação de combate.
Ela está em serviço desde 2003 e foi desenvolvida para a Guerra do Iraque.