"Devo dar grande apreço à posição do governo e autoridades russos, o presidente Vladimir Putin e toda a nação russa amigável para a posição de princípio que a Rússia tomou em relação à agressão dos EUA", disse Muallem em conversa com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
De acordo com Muallem, Damasco não acredita que o Ocidente concordará com a realização de uma inspeção da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW) sobre o ataque químico em Idlib.
"Convidamos os inspetores a realizar uma investigação, mas estamos certos de que o oeste não concordará com isso", disse Muallem durante uma reunião com Lavrov.
"Percebemos que quando o governo Trump chegou ao poder, o papel dos EUA no processo de Astana e de Genebra foi reduzido ao mínimo, o que significa que eles não querem o sucesso no processo de paz", disse Muallem durante uma reunião com o ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Lavrov.
No dia 6 de abril, os Estados Unidos lançaram 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk no aeródromo militar em Ash Sha'irat em resposta ao suposto uso de armas químicas na província de Idlib na Síria.
Muallem, negou o envolvimento do governo no incidente de Idlib, afirmando que nunca usou armas químicas em civis ou terroristas que operam no país e nunca faria isso.