"Vou enviar um pedido para o procurador da República, já enviei o outro hoje para a Procuradoria-Geral para perceber se houve casos de sequestros na Chechênia. Isso está sendo objeto de uma investigação aprofundada", acrescentou Moskalkova.
O jornal russo Novaya Gazeta escreveu recentemente que mais de uma centena de homossexuais teriam sido presos ou sequestrados na Chechênia e que alguns deles ainda teriam sido mortos. Entretanto, o jornal não apresentou quaisquer datas ou nomes das pessoas envolvidas. O porta-voz do presidente da Chechênia, Alvi Kerimov, qualificou estas informações como enganosas.
Chechnya accused of detaining as well as torturing dozens of homosexual guys — #Chechnya… https://t.co/OC8Xgh8of8 pic.twitter.com/w9DqrZzmN8
— Int. News Net. (@I_News_N) 11 de abril de 2017
Segundo Moskalkova, o ministro checheno do Interior "não recebeu qualquer queixa de sequestro no período de 1 de janeiro a 1 de abril". A comissária russa quer contatar o líder de uma ONG citada pelo jornal para verificar as fontes da informação e obter os nomes das vítimas.
O Conselho para o Desenvolvimento da Sociedade Civil e os Direitos Humanos junto do presidente da Chechênia tinha anteriormente indicado que não ter encontrado quaisquer provas de ataques contra os homossexuais na república. Na sua declaração, o Conselho indicou que a Chechênia aprecia a vida humana "independentemente das filiações de raça, etnia, religião ou outras da pessoa".
Chechnya human rights defender: "I would not even consider a statement about the murder of homosexual" https://t.co/3zZTyWfmkq #worldnews …
— WORDLNEWS (@Worldnews_top) 3 de abril de 2017
O Conselho da Europa tinha já saudado os esforços de Tatiana Moskalkova e a sua intenção de fazer a luz sobre os supostos ataques contra os homossexuais na Chechênia, comunicou à Sputnik o porta-voz do secretário-geral do Conselho da Europa.