"Representantes desta espécie de répteis são conhecidos por ter pescoço extremamente longo que chega a possuir até 76 vértebras. Quando desenterramos esse esqueleto, ficamos muito surpresos — no seu pescoço havia 40 vértebras aproximadamente", conta o cientista da Universidade do Alasca, Patrick Druckenmiller.
Após horas caçando, Bradt, cansado, encontrou um ribeiro e desceu para pegar água. Ele notou algo parecido com tronco de árvore afundado e tentou tirá-lo.
Mas não se tratava de um tronco e sim dos fósseis de um enorme réptil. Ao estimar o tamanho da criatura, Bradt pensou que poderia ter encontrado o esqueleto de um tricerátopo, pois estes dinossauros são geralmente encontrados no nordeste dos EUA e enviou a foto do seu descoberto para paleontólogos.
A América do Norte está localizada na região onde viveu a criatura misteriosa.
Quando o ‘primo' do monstro do lago Ness era vivo, o continente americano era uma região completamente diferente da atual. Duas ilhas gigantescas ocupavam a região — Laramidia e Appalachia. A linha de divisão entre elas alcançava centenas de quilômetros, onde hoje são encontrados Montana, outros estados centrais dos EUA e províncias canadenses.
Essa descoberta significa, de acordo com Druckenmiller, que elasmossauros poderiam ter existido em etapas diferentes da evolução devido às condições climáticas do seu ambiente.