"Nós rejeitamos categoricamente as acusações contra nós de conivência nos trágicos eventos na Síria e de cumplicidade em um crime envolvendo o uso de armas químicas. Isso é uma mentira absoluta", disse Shulgin em discurso para o Conselho Executivo da OPAQ. De acordo com ele, Moscou espera que os especialistas da organização comecem a trabalhar na investigação desses eventos o mais rápido possível, no máximo até o próximo dia 22.
"Depois do que aconteceu em Idlib e da grande violação do direito internacional pelos Estados Unidos, que resultou em uma agressão contra a soberania da Síria, mais atraso é impossível."
Shulgin destacou que a Rússia não vê obstáculos para que comecem imediatamente a investigar o incidente de Idlib, uma vez que o governo sírio já autorizou o acesso dos especialistas da OPAQ às áreas acusadas de terem sido utilizadas para guardar as supostas armas químicas que, segundo Washington, teriam sido utilizadas por Damasco contra civis no início deste mês.