"Do nosso ponto de vista, essa foi uma discussão útil. Um formato compreendendo as cinco repúblicas da Ásia Central. Saudamos isso. Os estados da Ásia Central possuem fronteira comum com o Afeganistão. Qualquer instabilidade no Afeganistão produz um impacto em muitos aspectos", disse Aslam à agência Sputnik.
O funcionário paquistanês acrescentou que a alta concentração de terroristas na região configura uma ameaça comum. Outro problema sério, segundo Aslam, é o tráfico de drogas.
"O Afeganistão é o maior produtor de drogas do mundo e, de acordo com as Nações Unidas, um terço dessas drogas está passando pelo Paquistão. Um outro terço passa pelo Afeganistão, e um outro terço passa pela Ásia Central e Rússia… É óbvio que os países da Ásia Central devem discutir o futuro no Afeganistão e a reconciliação no país", disse Aslam.
Ele destacou que as negociações foram bastante frutíferas, com todos os participantes concordando com a idéia de que a reconciliação era "o único caminho a seguir no Afeganistão".