Mais de 63% dos eleitores turcos apoiam as emendas constitucionais, de acordo os resultados preliminares do referendo divulgados pela Comissão Eleitoral.
As emendas constitucionais, que estabelecem a república presidencialista na Turquia, haviam sido anteriormente adotadas pelo parlamento do país e assinadas pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan.
As decisões relacionadas com a criação, dissolução, poderes, responsabilidades e estruturas dos ministérios serão tomadas por decreto presidencial. O chefe do Estado poderá emitir outros decretos com força de lei, que entrarão em vigor sem a intervenção do parlamento, mas esses podem ser anulados caso os parlamentares os rejeitem depois.
O presidente poderá não sair das fileiras do seu partido como estabelece a Constituição atual. O número de deputados aumenta de 550 para 600, enquanto o limiar de idade para ser eleito cai de 25 para 18 anos. As eleições presidenciais e legislativas vão ser convocadas no mesmo dia, dado que o parlamento e o presidente são eleitos para um mandato de 5 anos. O chefe de Estado não poderá permanecer no posto por mais de 2 mandatos consecutivos.