Arthur Maia participou no domingo (16) da reunião do presidente Michel Temer, com lideranças dos partidos aliados e após o encontro, o relator incluiu mudanças na redação de seu texto final, além dos cinco pontos que já tiham sido apresentados, que são as regras para trabalhadores rurais; benefícios de prestação continuada; aposentadoria de professores e policiais; pensões e regras de transição.
Ao participar nesta segunda-feira (17) de um seminário em Brasília sobre "Os caminhos para a reforma da Previdência", o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles falou da importância do Congresso Nacional apressar as votações da reforma da Previdência, pois é fundamental para retomada da economia brasileira.
"Uma série de coisas que está fazendo com que o país comece a voltar a crescer, a economia dar sinais já fortes que está em trajetória de recuperação. A inflação caindo muito forte, os juros caindo. Tudo isso é resultado do Teto dos Gastos já ter sido aprovado e incorporado à Constituição e agora a reforma da Previdência está caminhando de uma forma vigorosa no Congresso Nacional e sendo amplamente discutida. Em resumo, o Brasil está discutindo esse assunto na hora certa."
Segundo Meirelles, o país não pode perder o momento de fazer as mudanças, sem enfrentar grandes dramas como no caso da Grécia, mas se as reformas não forem feias, alerta que não haverá recursos suficientes para investimentos e o desemprego vai aumentar. "A questão não é discutir eu sou a favor ou contra. Todos gostaríamos que todos tivessem o maior número possível de benefícios. O problema é que é necessário que as contas sejam sustentáveis."
Antes de fazer a leitura do relatório, o deputado Arthur Maia vai apresentar seu parecer em um café da manhã no Palácio da Alvorada para o presidente Michel Temer e deputados da base aliada do governo.
Depois Maia vai protocolar o parecer na comissão especial e, mais tarde, fará a leitura do relatório da reforma da Previdência para os membros do colegiado. Após ser apresentado, o relatório será discutido e votado na comissão especial. Os deputados podem, no entanto, pedir para votar em separado algumas das 130 emendas apresentadas e que não tenham sido acolhidas pelo relator. Com isso, o relatório só deve ser votado pela comissão na próxima semana. O governo espera que a flexibilização da proposta facilite a aprovação da matéria pelos parlamentares.