Leis adotadas no final de março por Tóquio dividiram as ameaças ao Japão em três categorias: possibilidade de agressão militar, ameaça óbvia de agressão militar e agressão militar. O governo agora pretende reconhecer a queda de um míssil estrangeiro em suas águas territoriais como "ameaça óbvia de agressão militar", o que permitiria uma resposta militar direta das Forças de Autodefesa, segundo informou o jornal Yomiuri Shimbun.
Nos últimos dias, aumentaram as tensões entre Pyongyang e Washington, causando grande preocupação para Coreia do Sul e Japão, países que, aliados dos EUA, poderiam ser facilmente atingidos por projéteis norte-coreanos em caso de conflito. Nesta segunda-feira, respondendo a ameaças americanas, a diplomacia da Coreia do Norte anunciou que pretende continuar realizando testes com seus mísseis balísticos, com uma frequência ainda maior.